Visão Orgânica, Holística ou Sistêmica. Meros clichês ou nova visão de mundo? O Reducionismo (que culminou com Isaac Newton) moldou (e de certa forma limitou) a Física Clássica e influenciou toda a estrutura de pensamento Ocidental. Agora, com a Física Quântica, emerge também uma forma de pensamento onde tudo é relativo, incerto, e resultado de redes de interações e não de parâmetros isolados.
domingo, 31 de outubro de 2010
Um post de silêncio...
sábado, 23 de outubro de 2010
Porcos, presidentes e a ditadura consentida - Parte Final!
Este Post está realmente bastante grande, confesso, mas desta vez é por uma boa causa! Então, por favor, tentem ler até o final!
Este apelo pode parecer meio JoséSerrístico, mas:
- Se você vai votar a favor da Dilma,lhe desafio a ler o Post até o fim e continuar com a mesma opinião;
- Se você já for votar contra a Dilma, leia, reflita e, se julgar que o conteúdo merece ser espalhado por todos os cantos, ajude a divulgar.
O Post pode ser lido independentemente dos anteriores, mas o ideal seria iniciar a leitura a partir do Post I para entender melhor algumas argumentações.
Mas, de qualquer forma, mesmo não lendo, tenho certeza de que os fatos falarão por si mesmos.
Então, Respire fundo e mergulhe neste “mar de lama” que aqui se revelará:
Alianças com políticos de caráter no mínimo duvidoso, como Collor ou Sarney; proximidade com figuras internacionais polêmicas, como Fidel ou Ahmadinejad; mentiras deslavadas, como nos casos da publicação da revista “The Economist” ou do Mensalão; e até mesmo ligações suspeitas com entidades como o MST e as FARC! Será que são apenas boatos e intrigas? Ou será que há provas concretas? Vamos continuar com nossa comparação do governo Lula com “A Revolução dos Bichos” e, no decorrer desta história, vamos saber.
No caso dos porquinhos o problema começou quando os verdadeiros idealistas que criaram todo o mundo utópico de “liberté, égalité, fraternité” saíram de cena. Neste momento assumiram a liderança porcos que já não dedicavam suas vidas a um ideal maior, mas sim à sua própria comodidade; porcos de mentalidade extremamente superficial.
E é muito fácil perceber o quanto os integrantes do atual governo estão distantes de serem os idealistas que sempre fingiram ser. É muito fácil perceber que o que está em jogo são interesses próprios e que temas mais profundos e filosóficos não são o forte dos mesmos:
Como foi citado nos Posts anteriores, a base de toda a estratégia foi a criação de 2 mitos.
O mito Lula vem sendo criado há muito tempo, mas com certeza a sua chegada ao poder acelerou essa criação de forma assustadora.
Os “grandes feitos lulísticos” vêem sendo martelados na cabeça do povo dia após dia através da frase que já se torno um famoso bordão: “Nunca na história deste país...”, bordão que, inclusive, virou título do livro de Marcelos Tas (livro que, aliás, apresenta humor e inteligência em uma dosagem impecável).
Outra expressão que se tornou um verdadeiro bordão de Lula foi: “Eu não sabia...”.
E, assim, ele foi seguindo, como dito em Posts anteriores, totalmente blindado. Blindado por uma armadura de falsas conquistas (ou, no mínimo, verdadeiras apenas em partes) contra qualquer tipo de acusação ou, até mesmo, fato concreto.
Chegou até mesmo a alegar que o Mensalão foi “a maior armação já feita contra o governo”. Será que alguém no Brasil, mesmo considerando os próprios PTistas (ao menos os que têm um mínimo de consciência restante) consegue engolir uma alegação destas???
Mas para construir uma blindagem, não basta saber quando se fazer presente e repetir o que se quer que todos gravem. É também importante saber quando sumir e deixar que a poeira abaixe. Lição que Lula sabe bem, e que ensinou também muito bem à candidata Dilma.
E, quando não dá pra fugir, sempre dá para “tergiversar”, e parece que não é só o Serra que sabe fazer isso:
(Pra compensar a falta de conteúdo da candidata Dilma pelo menos colocaram uma música muito divertida, rs)
E entre suas falsas conquistas, uma das que teve maior repercussão em tempos recentes foi a reportagem da revista “The Economist”. Eles exaltaram o acontecimento de forma estrondosa, porém, coincidentemente ou não, nunca falaram do seguinte trecho da notícia: “Então começou o real milagre. Em 1994, um time de economistas, sob a liderança de FHC, à época ministro da Fazenda, criou uma nova moeda, o real, que obteve êxito onde outras tentativas [de estabilização] haviam fracassado”. Porque será que isto não foi mencionado? E se Lula se orgulha tanto desta notícia, porque será que insiste em transformar FHC no verdadeiro Darth Vader da política brasileira???
E, seguindo o exemplo de seu manipulador, a fantoche Dilma tenta começar a se blindar através do falatório sem sentido e da transferência de culpa por qualquer coisa que venha a acontecer.
No episódio do apagão geral que tivemos, por exemplo, ela, competente ministra de Minas e Energia que foi, disse que o apagão ocorreu porque houve “vendaval, chuva e raio”, e que ninguém pode controlar isso. Realmente, planejamento, prevenção e investimentos não significam nada! O importante é saber quando vai chover!
A construção do mito passa inclusive, por uma “super-produção” cinematográfica: “Lula, o Filho do Brasil”. Uma verdadeira tentativa de deificação, endeusamento do nosso querido mano Lula, e isso às vésperas do período eleitoral. Propaganda antecipada? Patrocínio em troca de favores? Para Lula o período de inauguração do filme não passou de mera coincidência, e para os investidores o patrocínio não passou de uma bem intencionada aposta na importância da “sétima arte”. Será que dá pra acreditar nisso ou palavra de político já virou mais ficção do que filme de cinema?
Tamanha é a ousadia dos honoráveis PTistas na tentativa da auto-canonização que Lula, tentando justificar suas estranhas alianças políticas (tópico que voltará mais à frente no texto) se compara a Jesus Cristo! Sim... pasmem... o messias em pessoa, e Dilma, que como mera aprendiz não poderia ir tão longe, contentou-se em comparar-se com Indira Gandhi.
E, por outro lado, a construção da imagem demoníaca dos candidatos opositores passa pela ameaça de que a única forma de manter a “distribuição de dinheiro” entre os mais pobres é a manutenção do PT no governo.
E, aliás, essa distribuição de renda é uma tentativa de dar o peixe ou ensinar a pescar?
Bom, o que eu sei é que Lula se orgulha muito de dizer que nos últimos anos muitos saíram da miséria e hoje têm poder de compra, que os mais pobres hoje estão chegando à classe média. Bom, pode ser, mas segundo o IPEA o desemprego entre os mais pobres cresceu nos últimos anos.
Mas, pera aí! O emprego caiu e a renda cresceu??? É impressão minha ou essa matemática tem algo de muito errado???
Será que o presidente quer criar cidadãos conscientes ou “ovelhas” confusas e barulhentas que apenas repetem incansavelmente aquilo que lhe colocam na cabeça?
Tendo o apoio de um exército de ovelhas mal informadas e barulhentas fica fácil confundir mesmo aqueles que não são tão influenciáveis assim, mas isso às vezes exige uma certa lavagem cerebral, como demonstra, inclusive, uma questão proposta no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), uma tentativa clara e sem vergonha de lavar o cérebro já não muito privilegiado de muitas pobres ovelhinhas.
Vejam:
Quando na história deste país (e talvez desse mundo ou até mesmo universo) um presidente teve a cara de pau de fazer uma propaganda tão deslavada quanto essa???
Como já dito, Napoleão, o porco mor da república dos porquinhos, cercou-se de animais que fizessem para ele o serviço sujo e também se cercou de aliados que, apesar de oferecer vantagens políticas, nem de longe poderiam ser considerados como parcerias saudáveis.
E quem cerca hoje Lula e Dilma? José Dirceu, José Genuíno, Palocci...
E além de seus fiéis pit bulls escudeiros, Lula e Dilma contam com o apoio de ilustres personagens como José Sarney e Fernando Collor de Mello. Lula chegou mesmo a dizer que precisa de Collor no cenário político, pois “Com a experiência que tem de presidente da República vai certamente, se quiser, fazer um trabalho no senado excepcional”. Destaques nesta frase para o brilhante adendo “se quiser” e para o jogo de palavras “trabalho no senado excepcional”. Parece-me que, quando teve a oportunidade de fazer um Brasil melhor “se quisesse”, Collor não quis muito não. E acredito que a ordem escolhida por Lula para as palavras “trabalho”, “senado” e “excepcional” foi perfeita! “Trabalho excepcional no senado” é que não poderia ser! Agora, o senado realmente parece não andar muito normal, está mais para um “senado excepcional” mesmo. Agora, o mais intrigante nesta questão é: Afinal, que tipo de experiência prévia de Collor Lula queria usar (ou usou) no governo???
Bom, mas e no cenário internacional? Será que as companhias de Lula são melhores?
No cenário internacional Lula, já há muito tempo, demonstra uma certa “quedinha” por grandes ditadores. Apóia sempre que pode algumas figuras conhecidas, como Fidel Castro, Hugo Chavez e até mesmo Ahmadinejad.
Não sabe quem é Mahmoud Ahmadinejad? É simplesmente alguém que diz que talvez as pessoas estejam exagerando ao dar ao Holocausto proporções tão “descomunais”. E é desta “pessoa humana” (como disse a filósofa e pensadora Dilma Rousseff) que Recentemente Lula resolveu ficar amiguinho.
Ao que parece, o PT de Lula desde muito cedo em sua história tem alguma ligação estranha com as FARC, as FARC que, coincidência ou não, já foram defendidas por Chavez, o velho amigo de Lula. E para quem acha que esta ligação é mera intriga da oposição, peço que leiam a seguinte frase e digam se continuam pensando o mesmo:
“Se, em um continente como o nosso, um índio e um metalúrgico podem chegar à Presidência, por que alguém das FARC, disputando eleições, não pode?”
Só fico pensando, mas o que será que nosso célebre analista político quis dizer com “um continente como o nosso”? Seria por acaso o “continente da Mãe Joana”???
E, como se apenas aliar-se a tantos verdadeiros bandidos não bastasse, ele coloca toda sua equipe (ou seria melhor dizer quadrilha) em todos os cargos mais importantes do país, transformando essa máquina já um tanto sedentária e obesa numa criatura que beira a bizarrice. Será que o fato de haver apadrinhados de Lula envolvidos tanto no caso do Apagão que atingiu 18 Estados brasileiros quanto no caso do Caos aéreo que vivemos no passado e continuamos vivendo não são indicativos de que algo vai mal na nomeação de ocupantes de cargos estratégicos e de confiança? O próprio Lula declara que não vê problema algum em nomear para estes cargos pessoas que não possuem conhecimento técnico nenhum. Oras, claro que não vê problema, a única coisa que é um problema para Lula é que alguém fale qualquer coisa que seja contra seu governo!
E vejam a que ponto chega a irresponsabilidade do nosso querido governante.
Lembram-se do desmoronamento ocorrido no Rio de Janeiro? De proporções gigantescas e matando milhares de pessoas? Pois bem, existe um fundo de prevenção de desastres que é distribuído entre os Estados. O responsável é Geddel Vieira Lima, aliado do governo, na época cotado a disputar o governo da Bahia. Pois bem, Geddel alocou para esta mesma Bahia nada mais nada menos que 61% da verba! E para o Rio... bom, para o Rio generosos 1%!
Bom mas, voltando, se Zé Dirceu, José Genoíno, Palocci, Sarney, Collor, Fidel Castro, Hugo Chavez, Ahmadinejad e as FARC são os aliados de Lula, quem são seus inimigos?
Hoje os principais arqui-inimigos de Lula parecem ser FHC (que já convidou Lula gentilmente para um embate direto de idéias, caso ele tenha coragem) e ninguém mais ninguém menos que a imprensa brasileira.
Já dizia Gabriel Pensador em sua música “Se liga aí”: “A gente pensa que é livre para falar tudo que pensa, mas a gente sempre pensa um pouco antes de falar”, ou então: “Liberdade relativa não é liberdade”.
E a verdade é que a situação atual é mesmo bastante parecida com a relatada na música (infelizmente). Isso é bastante notório para quem presta atenção nos discursos inflamados de Lula, e podemos citar como exemplo o evento direcionado a catadores de lixo, estimulando-os a eliminar “intermediários” que pensam ser “formadores de opinião”.
Em outro evento, ao lado de José Sarney, diz que a mídia diz o que diz porque, desde o início, “ficam torcendo para o Lula fracassar”, e porque acham que podem “inventar coisa o dia inteiro”.
Lula também diz devemos “ler a imprensa internacional” porque ela gosta do Brasil. E diz que a imprensa nacional não enxerga. Será mesmo que toda a imprensa nacional persegue o Lula???
Seu Pit Bull feroz José Dirceu também resolveu manifestar sua opinião e disse que o Brasil sofre de “excesso de liberdade e de direito de expressão e de imprensa”. Oras bolas, ou a imprensa é livre ou ela não é livre. Mais uma vez voltando a Gabriel, o Pensador, “Liberdade relativa não é liberdade”.
Mas não só de ameaças vive o relacionamento Lula x Mídia, também há golpes diretos e sem piedade na boca do estômago da nossa imprensa perseguidora de presidentes.
A “Conferência Nacional de Comunicação” (CONFECOM), nascida com apoio do PT, apóia, entre outras coisas, a criação de um “observatório de conteúdos midiáticos”, que faria uma, digamos assim, revisãozinha prévia do conteúdo a ser veiculado pela imprensa.
Esta tentativa se repete no “Programa de Direitos Humanos”, assinado pelo Presidente Lula e que ataca descaradamente a liberdade de imprensa tentando criar uma “comissão para controle dos meios de comunicação” (disse o Lula que assinou com pressa e sem ler, acho que foi com ele que Dona Dilma aprendeu a ler livros... às pressas e só aos domingos... mas pelo menos ela trocou a cachaça por novelas, o que é mais saudável... ou não... sei lá...).
Esta aberração, obviamente e não sem motivos, causou enorme revolta entre os integrantes da imprensa.
E, fora os diretos de direita (ou seria de esquerda? Hummm... agora me confundi), houve também precisos ganchos que acertaram a liberdade de imprensa diretamente em “seu queixo”, levando-a irremediavelmente à lona. Este foi o caso da censura ao jornal “O Estado de São Paulo”, conseguida pela família Sarney que é tão protegida e amada pelo presidente Lula.
Esta seqüência de ataques à imprensa já está sendo vista como a maior investida contra a imprensa desde os tempos da ditadura militar!
Ah sim! Entre esta e outras aberrações, diz o decreto que a posse de uma terra, ao ser invadida, passa a ser de direito do invasor, não podendo o invadido “apelar” para a justiça. Fica clara aí mais uma forte aliança do “Sr Presida” (como diz Marco Luque), o MST!
Que invade fazendas, destrói pesquisas realizadas durante anos, depreda, mata e, após tudo isso, recebe apoio incondicional.
Bom, mas para concluir, NÃO! Não sou a favor de Serra (apesar de que admiro o empenho que ele teve em trazer para os brasileiros o benefício dos remédios genéricos e em criar um programa contra a Aids elogiada internacionalmente), sou CONTRA A DILMA, ou melhor, contra o PT, ou melhor ainda, CONTRA O LULA.
Talvez os políticos sejam mesmo todos iguais, porém a questão aqui é que:
“Todos os políticos são iguais, mas uns mais iguais que outros.”
Como já se apregoava na Revolução dos Bichos.
Não tenho absolutamente nada contra a Dilma, aliás, nem conheço a Dilma. Aliás, quem conhece a Dilma além do próprio Lula??? Como já disse o “sóbrio” e “centrado” ex-candidato a presidência Plínio de Arruda Sampaio, Dilma não passa de uma invenção, de um blefe!Tanto é que Lula, durante seu governo, ao invés de governar ficou passeando com Dilma pra cima e para baixo, exaltando suas qualidades, sua competência... mas quando acusado de propaganda antecipada, disse que isso era um absurdo, já que, “oficialmente”, ela não era candidata a presidência.
Ao levar multas e mais multas, Lula simplesmente tirou um sarro das leis eleitorais.
Lula deveria estar cuidando de interesses do país, afinal ele ainda é o presidente (infelizmente), mas ao invés disso fica fazendo campanha para sua marionete.
E, para falar a verdade, não tenho nada contra os planos de governos de Lula ou Dilma, afinal, em grande parte são prosseguimentos dos governos anteriores. Aliás, Lula é o único presidente cujo maior mérito é não ter cumprido nada do que prometeu, porque se cumprisse estávamos perdidos! Sairia estatizando tudo, daria calote na dívida com o FMI, romperia relações com os EUA, apoiaria os sindicalistas e grevistas etc etc etc...
O verdadeiro perigo é colocar no poder um presidente (ou sua fantoche) que, sem pudor algum, faz alianças com pessoas como Sarney, Collor, Fidel, Ahmadinejad e até mesmo as FARC; usa a máquina do governo para benefício próprio e de seus comparsas; mente descaradamente sobre fatos passados e transfere sempre a culpa para alguém ou alguma coisa; mente descaradamente sobre feitos conseguidos; debocha das leis e se diz superior, não só a elas, mas a qualquer mero mortal, já que se considera mais próximo de um messias do que de uma simples “pessoa humana”; e,apesar de tudo isso, tem uma aprovação de mais de 80% da população! Alguns consideram isso uma “ditadura populista”, e é a isso que chamo de “uma ditadura consentida”, a qual é, potencialmente, muito mais perigosa do que uma ditadura conseguida com base nas armas ou na força bruta.
Se você, bravíssimo leitor, conseguiu chegar até aqui, recomendo que dê uma olhada nos posts anteriores, e tenho certeza que, desta vez, encontrará muito mais semelhanças entre o porco Napoleão de “A Revolução dos Bichos” e o nosso porco “Napolulão”.
Bom, talvez algum PTista que chegue até aqui, mesmo diante de todas as provas e evidências, diga: “Mas isso é um complô da mídia contra o Lula!”.
Bom, vejamos, “desfilaram” por esse Post:
Folha, Estadão, Veja, Época, Globo.com, O Globo, Terra, Reinaldo Azevedo, Ricardo Noblat, Willian Bonner, Alexandre Garcia, Zileide Silva, Merval Pereira, Arnaldo Jabor, Maria lydia, Hermano Henning, Joelmir Beting entre outros.
Será mesmo que todos estes veículos de imprensa e jornalistas / apresentadores perseguem Lula??? Será que ele não faz nada de errado e é perseguido gratuitamente??? Eu tenho minhas dúvidas!!!
Bom, e para aqueles que, mesmo depois de tudo isso, ainda não se convenceram de que o PT não é uma boa opção de governo, então esqueçam tudo isso que escrevi e lembrem-se apenas disso:
P.S.: Faixa bônus encontrada durante pesquisas, só para relaxar um pouco após um assunto tão tenso.
- Mas espero que não voltem não! ;) -
Marcadores:
(Datas especiais),
A Política e a sociedade
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Porcos, presidentes e a ditadura consentida – Parte III
(Obs.: Para melhor entender este Post, comece com a leitura de sua Parte I)
Está sendo bem interessante escrever os Posts enquanto um novo capítulo na história do Brasil vai se desenrolando. Netinho ficou mesmo de fora, o que mostra que ainda resta um pouco de bom senso para o brasileiro.
O Tiririca foi eleito, mas eu acho que isso mostra apenas que o brasileiro não sabe o que faz um deputado e por isso não entende as conseqüências de eleger um deputado ruim (se é que faz mesmo diferença, neste jogo de cartas tão marcadas).
O segundo turno tá aí... e o Serra até não está mal. No debate da Band foi incomensuravelmente superior, mas acho que debate no Brasil não decide eleição.
Mas voltemos ao assunto principal.
Conforme prometido, neste Post escreverei um pouco sobre a reação de alguns personagens em relação a este novo império suíno que surgia.
No Post anterior foi citada a blindagem feita em torno de Napoleão. Para que isso acontecesse, alguns personagens foram de extrema importância.
Havia, por exemplo, alguns cachorros ferozes e extremamente bem treinados que cuidavam de fazer todo o serviço sujo necessário, enquanto Napoleão prosseguia ileso.
E, quando algum serviço sujo era descoberto, “coincidentemente” logo aparecia um culpado que confessava ter causado todo o mal, e após ser devidamente “desmascarado” sumia por “algum motivo qualquer de força maior”.
Havia também outros personagens que, no decorrer da história, estranhamente voltaram a manter contato com Napoleão. Os humanos.
Pode parecer estranho, mas é isso mesmo que aconteceu. Após serem expulsos da fazenda, eles voltam a negociar com Napoleão, para prestar favores a ele ajudá-lo a expandir seu poder de influência e seus domínios.
Humanos que outrora eram o grande mal do mundo, de repente não eram tão maus, e eram até necessários para que “os animais” prosperassem. E as alianças eram feitas, desfeitas e refeitas, conforme a necessidade dos porcos.
Outro fator muito importante foi calar a todos os que tentavam alertar sobre o que estava acontecendo e até mesmo aqueles que simplesmente questionavam se aquele reinado era realmente tão benéfico quanto aqueles líderes lhes diziam. No início realmente havia pouca desconfiança, e por isso também havia pouco falatório. Mas com o tempo foi necessário instaurar uma verdadeira censura sobre todos os animais, para que aquela imagem perfeita de Napoleão nunca fosse manchada.
Outros personagens também contribuíram para que o cenário se estabelecesse, embora não tivessem, isoladamente, tanto poder de influência.
É o caso, por exemplo, das ovelhas. As ovelhas eram muito numerosas, e eram também muito faladeiras. Como não eram muito espertas e eram bastante influenciáveis, sempre se limitavam a repetir aquilo que lhes parecia mais atraente, e por isso repetiam incessantemente tudo o que diziam os “bem intencionados” porquinhos. Isso não só confundia aqueles que ainda estavam meio indecisos, mas também fazia com que aqueles que queriam se expressar ou questionar desistissem em meio a tanta confusão.
E, em meio a tantos personagens, a única conclusão a que se pôde chegar foi que: “Todos os animais eram iguais, mas uns mais iguais que outros”.
E como acaba a história dos pobres animaizinhos?
Bem, se eu contasse não teria mais graça ler o livro, mas uma coisa posso garantir... ela acaba exatamente como a nossa...
Nós que, acredito eu, “somos todos animais, mas uns mais animais que outros”...
Sem referências a nenhum grupo em particular... ;)
Está sendo bem interessante escrever os Posts enquanto um novo capítulo na história do Brasil vai se desenrolando. Netinho ficou mesmo de fora, o que mostra que ainda resta um pouco de bom senso para o brasileiro.
O Tiririca foi eleito, mas eu acho que isso mostra apenas que o brasileiro não sabe o que faz um deputado e por isso não entende as conseqüências de eleger um deputado ruim (se é que faz mesmo diferença, neste jogo de cartas tão marcadas).
O segundo turno tá aí... e o Serra até não está mal. No debate da Band foi incomensuravelmente superior, mas acho que debate no Brasil não decide eleição.
Mas voltemos ao assunto principal.
Conforme prometido, neste Post escreverei um pouco sobre a reação de alguns personagens em relação a este novo império suíno que surgia.
No Post anterior foi citada a blindagem feita em torno de Napoleão. Para que isso acontecesse, alguns personagens foram de extrema importância.
Havia, por exemplo, alguns cachorros ferozes e extremamente bem treinados que cuidavam de fazer todo o serviço sujo necessário, enquanto Napoleão prosseguia ileso.
E, quando algum serviço sujo era descoberto, “coincidentemente” logo aparecia um culpado que confessava ter causado todo o mal, e após ser devidamente “desmascarado” sumia por “algum motivo qualquer de força maior”.
Havia também outros personagens que, no decorrer da história, estranhamente voltaram a manter contato com Napoleão. Os humanos.
Pode parecer estranho, mas é isso mesmo que aconteceu. Após serem expulsos da fazenda, eles voltam a negociar com Napoleão, para prestar favores a ele ajudá-lo a expandir seu poder de influência e seus domínios.
Humanos que outrora eram o grande mal do mundo, de repente não eram tão maus, e eram até necessários para que “os animais” prosperassem. E as alianças eram feitas, desfeitas e refeitas, conforme a necessidade dos porcos.
Outro fator muito importante foi calar a todos os que tentavam alertar sobre o que estava acontecendo e até mesmo aqueles que simplesmente questionavam se aquele reinado era realmente tão benéfico quanto aqueles líderes lhes diziam. No início realmente havia pouca desconfiança, e por isso também havia pouco falatório. Mas com o tempo foi necessário instaurar uma verdadeira censura sobre todos os animais, para que aquela imagem perfeita de Napoleão nunca fosse manchada.
Outros personagens também contribuíram para que o cenário se estabelecesse, embora não tivessem, isoladamente, tanto poder de influência.
É o caso, por exemplo, das ovelhas. As ovelhas eram muito numerosas, e eram também muito faladeiras. Como não eram muito espertas e eram bastante influenciáveis, sempre se limitavam a repetir aquilo que lhes parecia mais atraente, e por isso repetiam incessantemente tudo o que diziam os “bem intencionados” porquinhos. Isso não só confundia aqueles que ainda estavam meio indecisos, mas também fazia com que aqueles que queriam se expressar ou questionar desistissem em meio a tanta confusão.
E, em meio a tantos personagens, a única conclusão a que se pôde chegar foi que: “Todos os animais eram iguais, mas uns mais iguais que outros”.
E como acaba a história dos pobres animaizinhos?
Bem, se eu contasse não teria mais graça ler o livro, mas uma coisa posso garantir... ela acaba exatamente como a nossa...
Nós que, acredito eu, “somos todos animais, mas uns mais animais que outros”...
Sem referências a nenhum grupo em particular... ;)
P.S.: Os Posts sobre a Revolução dos Bichos acabaram, mas o próximo Post terá todos os paralelos reais com o governo do nosso companheiro Presidente (vulgarmente agora conhecido como “mano Lula”).
domingo, 3 de outubro de 2010
Porcos, presidentes e a ditadura consentida – Parte II
(Obs.: Para melhor entender este Post, comece com a leitura de sua Parte I)
A apuração das urnas está rolando enquanto escrevo.
Por enquanto parece que teremos um segundo turno presidencial. Parece também que Netinho (candidato do nosso querido presidente “mano Lula”) ficará em terceiro e, por isso, não será eleito. Existe ainda uma luz brilhando lá no céu! Espero que não seja o Aero-Lula...
Mas enfim... enquanto não sabemos o resultados das eleições... concentremo-nos no livro...
Como já foi dito, a história se passa numa fazenda, onde os animais, cansados de tanto trabalhar, sofrer e servir, recebendo apenas o mínimo necessário para sobrevier, se revoltam contra os homens (donos da fazenda), que apenas se utilizam de seus serviços e ficam com toda a mordomia e riqueza.
A revolta começa com um grupo de porcos bem intencionados, que idealizam um novo modo de vida e planejam um modo de alcançá-lo.
No começo, os animais eram todos iguais, lutando pelos mesmos ideais e contra os mesmos “inimigos”. Porém, os porcos eram mais espertos, inteligentes e tinham um senso de liderança natural e, por isso, aos poucos, tornaram-se os líderes deste movimento.
Depois de alguns planos a revolução acontece. Os animais realmente tomam o controle da fazenda e os humanos são expulsos de lá. Mas o que parecia o fim dos problemas era na verdade apenas o começo.
Surge uma liderança forte, alguém que parece ter o controle sobre a situação, Napoleão, que logo coloca os porcos em uma posição privilegiada de comando, e, com isso, torna justificáveis todas as suas arbitrariedades e privilégios. Vamos ver agora como isso ocorreu e no que resultou.
A primeira grande estratégia foi criar 2 mitos opostos e bem categorizados.
De um lado o BEM e do outro o MAL. De um lado eles (os porcos), e do outro lado os outros (os terríveis humanos).
Isso foi fortemente firmado na cabeça de todos os animais através de uma frase simples (o que era muito importante, porque boa parte dos animais não era muito esperta), porém muito forte e clara: “4 pernas bom, 2 pernas ruim”.
Outra forma de deixar isso bastante claro na cabeça da cada animal foi usar uma ameaça constante de algo terrível que voltaria: “realmente estamos passando por momentos difíceis, mas vocês querem que os humanos voltem? É isso que vai acontecer se os porcos não estiverem no comando!”.
Como boa parte dos animais não eram muito espertos e tinham uma memória relativamente curta (qualquer semelhança com o mundo real é mera coincidência), a repetição foi uma arma de extrema importância para os porcos. Repetia-se incessantemente que tudo de ruim que era falado era meramente intriga da oposição. E repetia-se incessantemente também que tudo de bom era mérito único e exclusivo do grandioso governo suíno.
Outro fator importante foi a blindagem feita em torno de Napoleão. Sempre que algo grave acontecia, de repente (e não mais que de repente) alguém aparecia como sendo o culpado por tudo. Um sabotador da base inimiga ou um traidor da base aliada. Mas ele era sempre rapidamente silenciado e “crucificado”.
Quando um serviço sujo precisa ser executado havia sempre quem o executasse por Napoleão, que estava sempre com suas “mãos” “limpinhas”.
De modo que a base pra criação do mito foi:
A criação de 2 mitos opostos e a “deificação” de um dos lados paralelamente à “demonização” do outro.
Conseguida através da repetição incessante e de um profundo conhecimento dos medos e pontos fracos dos animais dominados.
Cada animal teve sua parcela de culpa na história, por ingenuidade, omissão, ou mera conveniência, mas estes detalhes conheceremos no próximo Post...
P.S.: Segund Turno confirmado! E Netinho praticamente desclassificado! Uhu! :)
A apuração das urnas está rolando enquanto escrevo.
Por enquanto parece que teremos um segundo turno presidencial. Parece também que Netinho (candidato do nosso querido presidente “mano Lula”) ficará em terceiro e, por isso, não será eleito. Existe ainda uma luz brilhando lá no céu! Espero que não seja o Aero-Lula...
Mas enfim... enquanto não sabemos o resultados das eleições... concentremo-nos no livro...
Como já foi dito, a história se passa numa fazenda, onde os animais, cansados de tanto trabalhar, sofrer e servir, recebendo apenas o mínimo necessário para sobrevier, se revoltam contra os homens (donos da fazenda), que apenas se utilizam de seus serviços e ficam com toda a mordomia e riqueza.
A revolta começa com um grupo de porcos bem intencionados, que idealizam um novo modo de vida e planejam um modo de alcançá-lo.
No começo, os animais eram todos iguais, lutando pelos mesmos ideais e contra os mesmos “inimigos”. Porém, os porcos eram mais espertos, inteligentes e tinham um senso de liderança natural e, por isso, aos poucos, tornaram-se os líderes deste movimento.
Depois de alguns planos a revolução acontece. Os animais realmente tomam o controle da fazenda e os humanos são expulsos de lá. Mas o que parecia o fim dos problemas era na verdade apenas o começo.
Surge uma liderança forte, alguém que parece ter o controle sobre a situação, Napoleão, que logo coloca os porcos em uma posição privilegiada de comando, e, com isso, torna justificáveis todas as suas arbitrariedades e privilégios. Vamos ver agora como isso ocorreu e no que resultou.
A primeira grande estratégia foi criar 2 mitos opostos e bem categorizados.
De um lado o BEM e do outro o MAL. De um lado eles (os porcos), e do outro lado os outros (os terríveis humanos).
Isso foi fortemente firmado na cabeça de todos os animais através de uma frase simples (o que era muito importante, porque boa parte dos animais não era muito esperta), porém muito forte e clara: “4 pernas bom, 2 pernas ruim”.
Outra forma de deixar isso bastante claro na cabeça da cada animal foi usar uma ameaça constante de algo terrível que voltaria: “realmente estamos passando por momentos difíceis, mas vocês querem que os humanos voltem? É isso que vai acontecer se os porcos não estiverem no comando!”.
Como boa parte dos animais não eram muito espertos e tinham uma memória relativamente curta (qualquer semelhança com o mundo real é mera coincidência), a repetição foi uma arma de extrema importância para os porcos. Repetia-se incessantemente que tudo de ruim que era falado era meramente intriga da oposição. E repetia-se incessantemente também que tudo de bom era mérito único e exclusivo do grandioso governo suíno.
Outro fator importante foi a blindagem feita em torno de Napoleão. Sempre que algo grave acontecia, de repente (e não mais que de repente) alguém aparecia como sendo o culpado por tudo. Um sabotador da base inimiga ou um traidor da base aliada. Mas ele era sempre rapidamente silenciado e “crucificado”.
Quando um serviço sujo precisa ser executado havia sempre quem o executasse por Napoleão, que estava sempre com suas “mãos” “limpinhas”.
De modo que a base pra criação do mito foi:
A criação de 2 mitos opostos e a “deificação” de um dos lados paralelamente à “demonização” do outro.
Conseguida através da repetição incessante e de um profundo conhecimento dos medos e pontos fracos dos animais dominados.
Cada animal teve sua parcela de culpa na história, por ingenuidade, omissão, ou mera conveniência, mas estes detalhes conheceremos no próximo Post...
P.S.: Segund Turno confirmado! E Netinho praticamente desclassificado! Uhu! :)
Assinar:
Postagens (Atom)