sábado, 3 de outubro de 2009

Crise Financeira x Ciência Moderna: Introdução

Guia dos Posts


Os 4 Posts que compõem este tema, e que virão a seguir, exigem a leitura prévia do Post “A Crise Mundial”:

Este assunto foi dividido em vários Posts pois, quando pensei na linha de raciocínio que usaria para aplicar o anti-reducionismo, os conceitos básicos da física quântica e um assunto presente na vida cotidiana (a economia e, mais especificamente, a crise financeira), logo tive a impressão que o assunto renderia um texto bastante grande. A questão é que, conforme fui agregando assuntos para a pauta, a quantidade de temas e pontos de vista fugiu um pouco do controle e acredito que englobar tudo em um único Post não será uma boa estratégia.
Sendo assim, inicialmente os Posts se dividirão em:
- Crise Financeira x Ciência Moderna I: A ilusão do controle
- Crise Financeira x Ciência Moderna II: A ilusão da constância
- Crise Financeira x Ciência Moderna III: A ilusão da independência
- Conclusões sobre a Crise: Como podemos encará-la, então?
Tudo isto, na ciência moderna, mostrou-se uma indiscutível ilusão.

Estes Posts irão questionar nossa crença nas práticas reducionistas.
As crenças foram dividas em 3 grandes grupos:
A ilusão do controle:
Que nos leva a crer que podemos ter pleno conhecimento sobre todos os fatores envolvidos em um determinado contexto e que, isolando-os, podemos analisá-los em termos de estruturas básicas simples que compõe um todo através de regras claras. E que, aplicando-se estes métodos, é possível controlar totalmente qualquer situação.
A ilusão da constância:

Que cria a falsa impressão de que, encontrada uma lei, pode-se tomá-la por algo imutável, eterno, faz com que acreditemos (talvez por condicionamento, talvez por instinto ou talvez por pura conveniência) que um modelo que funcionou em um determinado momento pode ser aplicado para sempre, em todas as situações e por tempo indeterminado.
A ilusão da independência:

Que nos levou a esquecer que nós não só estudamos e usufruímos os recursos que o mundo pode nos dar, mas também fazemos parte dele, não há como falarmos de mundo sem falarmos de nós mesmo e nem falarmos de nós mesmo sem falarmos do mundo.
Terminando com uma conclusão que tentará fazer um apanhado geral e levar a uma reflexão mais aprofundada sobre como encarar os problemas sem cair no reducionismo que tanto costuma nos influenciar.

Analisando um pouco o contexto da história da física e da história de outras ciências (assim como coisas de nosso cotidiano) acredito que todas as ciências sofreram, em pelo menos algum nível, uma influência considerável.

Espero que os Posts a seguir tragam novos conhecimentos, a todos os leitores, acerca da economia (principalmente das causas da crise que vivenciamos) e da física, porém, minha maior satisfação será conseguir fazer com que haja uma mudança na forma de ver o mundo, trazer um pouco às discussões do dia-a-dia uma abordagem mais holística, sistêmica ou orgânica.

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